sexta-feira, 4 de julho de 2008

Funda normose

Voz que arde nos ouvidos: desde o meio dia tens caminhado só e agora a sombra da noite é chegada.
Ainda que voltes em retorno ao rumo, mais longe não irás. Por si só se perdeu. Te perdeste em ti mesmo e as sombras agora te cercam.
Até quando teimarás em apalpadelas?

Lembro de ti, como no deserto me seguia, como te ensinei a andar e era as primícias do teu desposório.
Então te consagrei em corbã, eras tu minha menina dos olhos e um filho contigo eu quis ter.

"Quem ainda hoje ergue dor a mim?"
-Ah senhor, onde estão tuas benignidades de outrora?
juradas a Davi por sua fidelidade..

(Eu guardei no coração.
eu era um filho da recusa [moderno] mas logo vi q estavam falando da nostalgia do éden).

aqui novo Jambres igualou-se ao doutos na impossibidade de dizer Tu.
e destoa também aqui a correspondência q precisa ser lida já.

os discípulos da recusa triunfal se mantém afastados, mas lá perto do mastro escarlate os ceifadores se reúnem.
Últimos ajustes.
Tudo dorme em mudez.
Funda normose.

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